#INTERLIGADOS

Junção dos blogs dedicados ao Projeto Integrado do segundo semestre de Comunicação Social da USCS.







   A internet revolucionou os meios de comunicação, trazendo benefícios e tecnologia para o mundo, porém, vieram também os denom...




   A internet revolucionou os meios de comunicação, trazendo benefícios e tecnologia para o mundo, porém, vieram também os denominados “crimes virtuais” na web, como por exemplo, a pedofilia, sendo manchete de primeira pagina dos principais jornais do mundo e que é sem sombra de duvidas o que causa maior repúdio e revolta na sociedade.

   Mas afinal, o que é pedofilia? É nada menos que o nome dado a um distúrbio de conduta sexual, onde o individuo adulto sente desejo compulsivo por crianças e adolescentes, sendo de caráter homossexual (quando envolve meninos) ou heterossexual (quando envolve meninas). Consiste ainda em produzir, publicar, vender, adquirir e armazenar pornografia infantil pela rede mundial de computadores, por meio das páginas da Web.

   Do ponto de vista psicanalítico ou freudiano, a pedofilia se origina do impulso sexual (libido), que é um estimulo da mente, proveniente do corpo, análogo à fome, nasce no id, posteriormente é exteriorizado pelo ego em busca de uma gratificação; com os preceitos morais adquiridos ao longo da vida nasce o superego que tem como uma de suas funções retardar um impulso que viole esses preceitos, caso o superego não o barre ocorrerá a gratificação desse impulso.

   Nos últimos anos, cresceu o numero da pratica de pedofilia, justamente pela fácil e rápida criação de sites destinados a este fim. Sendo assim, a dificuldade é grande quando se trata de punição, pois é difícil identificar o criminoso, ainda mais porque ele pode estar atuando em qualquer parte do mundo e em território diferente do qual pode estar fisicamente. Além disso, verifica-se a existência de sites em todas as partes de mundo, e cada uma possui uma legislação diferente, o que dificulta mais ainda o trabalho de identificação.

   Mas e quando se trata de lei?  De acordo com a nova redação (Lei nº 11.829, de 25/11/2008) do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13/07/1990), várias atividades relacionadas à produção, difusão e consumo de pornografia infantil são crimes com penas de reclusão entre 1 e 8 anos, além de multa. Além disso, a atividade de aliciar crianças, pela internet ou qualquer outro meio, com o objetivo de praticar atos sexuais com elas, ou para fazê-las se exibirem de forma pornográfica, também é crime com pena de reclusão de 1 a 3 anos, e multa.

   Porém, o sentimento de impunidade acaba sendo tão grande, que esses pedófilos ironizam, debocham e desafiam tanto a policia quanto a sociedade, sendo ainda o maior desafio da Internet. O que tem acontecido é a colaboração dos provedores para bloquear sites com esse conteúdo, além da colaboração dos hackers, que mapeiam esses sites e encaminham para denuncia, com o objetivo de eliminar e acabar com esse lado negro da web.


Pedofilia é crime! Deve ser denunciada e punida severamente! 


Caso você queira denunciar, veja abaixo duas opções:

Por telefone: Ligue para o numero 100. A ligação é gratuita e o serviço funciona diariamente das 8h ás 22h, inclusive em finais de semanas e feriados.

Por e-mail: É possível que envie uma mensagem para a Secretaria Especial dos Direitos Humanos no e-mail: disquedenuncia@sedh.gov.br



Juliana Jacomeli

      Sabe aquela solicitação de amizade na rede social que você não conhece a pessoa pessoalmente. Mas aceita mesmo assim pensando ...

 
    Sabe aquela solicitação de amizade na rede social que você não conhece a pessoa pessoalmente. Mas aceita mesmo assim pensando que não tem  problema? Ou simplesmente não vê maldade nenhuma em aceitar um desconhecido? Pois bem.. Aprendemos desde pequenos que não deveríamos aceitar doces de estranhos, então, porque aceitamos estranhos em nossas redes sociais? Com certeza você também já ouviu respostas como, “Mas nós temos muitos amigos em comum”, ou alguma coisa parecida. Mas temos que entender e tomar cuidado que não podemos confiar em tudo que vemos na web.

    Um ótimo exemplo disso são os aplicativos de relacionamentos, eles têm diversos pontos positivos, mas dessa vez estamos aqui para mostrar que eles podem se tornar muito mais perigosos que imaginamos e pensamos.

   Em relações através de aplicativos , independente de qual seja ela, amor ou amizade. Temos que ter consciência, que estamos falando com uma pessoa que pode mentir a qualquer momento e não sabemos como ela realmente é, se tem aquela idade, podendo mentir até mesmo sobre o sexo dela.

   Estamos dando a oportunidade para uma pessoa que não conhecemos saber de nossa vida, até mesmo detalhes de nossa rotina, ou assuntos bem pessoais. Sendo assim, uma das dicas é sempre tomar cuidado com as informações sobre sua vida que vai passar para uma pessoa que você não conhece.


   Sempre tomar o máximo de cuidado com o tal “Primeiro Encontro”, como já falamos anteriormente não temos certeza se a pessoa é quem diz ser, e infelizmente é através desse primeiro “Cara a Cara” que muitos acabam caindo em armadilhas. Então, algumas dicas são bem simples, mas fazem toda a diferença diante de alguma situação assim, se tiver um amigo(a) ou até mesmo um(a) crush que conversa com você mas nunca o(a) viu pessoalmente, conte a alguém, não esconda isso.


   Se a amizade ou até mesmo namoro for adiante depois disso o único ponto negativo que terão que se preocupar será a distância, mas até aí os aplicativos estão aí  hoje em dia para nos ajudar a não sentir tanta saudade daquela pessoa que não vemos todos os dias.

   E na hora do primeiro encontro mesmo, peça para  irem com você, e diga também o local e hora marcada, sempre em lugares públicos com bastante movimentação, nada de lugares mais afastados ou “abandonados”, lembre-se, você nunca viu essa pessoa antes.


#partiuusarapp #encontrocom #relacionamentovirtual



Brenda Faveri

Já tiveram aqueles surtos de “vou ficar um dia inteiro sem celular”? Ok, algumas pessoas devem pensar “isso é ridículo”, “existem coisa...


Já tiveram aqueles surtos de “vou ficar um dia inteiro sem celular”? Ok, algumas pessoas devem pensar “isso é ridículo”, “existem coisas mais importantes que um celular”, “é só um celular”, mas pra uma jovem no alto dos seus 20 anos, como eu, o celular é quase um pedaço de mim. Mas esse final de semana tive que desapegar, o Theo, meu beagle, conseguiu de uma maneira incrível comer meu celular, como um bichinho tão fofinho como ele conseguiu fazer aquilo??? Eu chorei, tive pensamentos malucos e psicopatas, ate já tinha um plano pra abandonar ele na rua (eu jamais faria isso, eu amo ele, mas na hora da raiva), mas enfim, seriam 2 intermináveis dias sem meu celular.

Decidi sair pra andar com o culpado disso, eu sentia que ele estava precisando de atenção, confesso, metade do dia sem celular eu já tinha percebido que eu dou mais atenção pro celular do que pra peste do Theo e eu nunca tinha reparado em quão ele balançava o rabo pra passear. Eu moro em um condomínio de 8 prédios, então fui andar por aqui mesmo. Logo esperando o elevador, no meu andar, tinha uma senhora de uns 80 anos, ela me perguntou se eu era moradora nova, como assim??? Eu estou aqui já tem 4 anos.

Continuei minha caminhada pelo prédio, a piscina estava lotada, afinal era um sábado de verão, mas eu nunca tinha percebido o quão grande e bonita era aquela parte da piscina e olha que já fui lá algumas vezes. Vi pessoas me cumprimentando, arrumei ate uns crushs lá, conheci partes do condomínio, gente eu moro aqui a 4 anos, como nunca tinha reparado em tudo isso? Em quase 2 horas de passeio com o Theo eu descobri tanta coisa que sempre esteve ali, conversei com algumas pessoas um pouco mais velhas e por incrível que pareça eu ouvi algumas vezes “já te vi andando algumas vezes, mas você parece sempre muito ocupada no celular”, na maioria das vezes eu só estou no Instagram mesmo.

Cheguei em casa, tomei um banho demorado e relaxante, sabe aquele banho que você coloca em dia todos os seus pensamentos, parece que ta passando o filme da sua vida bem ali na sua frente, terminei de ler aquele livro que tinha comprado ano passado e estava encostado na cômoda do lado da cama, assisti filmes, vi o por do sol (e como deve imaginar, eu nunca tinha reparado o quão bonito ele é na minha janela), fui andar de novo com o Theo (nunca vi aquele cachorro tão feliz), conversei mais um pouco com os moradores que estavam la em baixo e percebi o quão invisível eu estava, fechada em um pequeno mundo do meu celular, não percebi quantas historias legais existiam logo ali do meu lado, quantas coisas “pequenas” mas que eu nem se quer tinha reparado e me importado, vi quantas pessoas se divertindo com coisas “pequenas”.

Busquei meu celular 2 dias depois do que deveria, cheguei em casa e pode parecer estranho, mas o Theo me olhou decepcionado assim que me viu com o celular na mão, em 10 minutos só respondi o que era importante, incríveis 3 mensagens das 364 que tinha, deixei meu celular na gaveta, coloquei um tênis e chamei o Theo pra passear de novo, fui conhecer mais um pouco do mundo que estava ali na minha frente e eu nunca tinha tirado os olhos do celular pra apreciar essas coisas tão “simples”, percebi o quão um pequeno mundinho digital me prendia pra descobrir o mundo real logo ali, na minha frente.


Lara Siquino

Com o crescente e intenso uso das redes sociais, as pessoas levaram para o ambiente virtual as relações interpessoais, convivendo menos ...



Com o crescente e intenso uso das redes sociais, as pessoas levaram para o ambiente virtual as relações interpessoais, convivendo menos presencialmente umas com as outras, tornando esses relacionamentos superficiais. Camila Teodoro Godinho (31), formada pela Universidade Metodista de SP em 2009, e especialista em terapia comportamental pela USP, cedeu entrevista, e contou seu olhar como profissional na área, a respeito do cyberbullying. “O cyberbullying traz diversos danos psicológicos a adolescentes e adultos, pois carregam o peso de não se enquadrarem aos padrões estabelecidos pelo que as pessoas postam ou que consideram ser o correto”. Desta forma, o adolescente passa a buscar aquilo que não tem, e o que não é, para se sentir parte do grupo, e as consequências dessa procura pode causar transtornos psicológicos, traumas, sentimento de rejeição e humilhação. Mas a questão é: As pessoas tem procurado ajuda profissional? Esses danos causados nas mentes dos jovens são reversíveis? A psicóloga conta que hoje os adolescentes tem uma ideia mais clara do que é terapia psicológica e aceitam mais facilmente passar em sessão. “Eu mesma já atendi diversos que trazem seus medos, angústias e aprendem a lidar melhor com esse mundo socialmente construído de forma capitalista”. O autor do bullying não só sente prazer em diminuir o outro, como também se sente superior, caracterizando o praticante como uma pessoa individualista e egocêntrica. E essas ações são um reflexo da sociedade, que divide os bons dos maus, e os certos dos que não se encaixam. Diante de tudo isso, sabemos que existe solução tanto para o praticante do cyberbullying, quanto para o autor. Nosso país está cheio de profissionais capacitados, como a Camila, prontos a te ajudar a inventar outra história. Portanto não seja espectador do cyberbullying, não colabore para a destruição da autoestima de alguém e não fique parado. Denuncie.
 Clique aqui para ler a entrevista

 Texto: Fernanda Hernandes

E ai, pessoal? Sabemos que o cyberbullying é um tipo de violência praticada na internet, que consiste em agressões digitais, mensage...




E ai, pessoal? Sabemos que o cyberbullying é um tipo de violência praticada na internet, que consiste em agressões digitais, mensagens de ódio e divulgação de mensagens privadas,com a intenção de intimidar e hostilizar uma pessoa.
É considerado um cybercrime ou crime cibernético, geralmente ligados aos crimes de Ameaça (art. 147 do Código Penal); Calúnia (art. 138 do Código Penal); Difamação (art. 139 do Código Penal); Injúria (art. 140 do Código penal) ou Falsa Identidade (art. 307 do Código Penal).
Há também outros tipos de crimes virtuais, tais como, pedofilia infantil, racismo, homofobia, intolerância religiosa, spans, pirataria e xenofobia.

Você sabe como denuncia-los?


• Primeiro você deve juntar provas do ocorrido, salvando vídeos, emails, arquivos, prints, tudo o que puder documentar para comprovar a agressão que você sofreu.
Não ameace o agressor, ele pode apagar informações que podiam lhe ser útil para incriminá-lo.

• Essas informações que você juntou precisam ser autenticadas em um cartório, para que tenham valor e possam ser usadas em julgamento, então é extremamente importante que você faça isso.
Qualquer cartório tem a competência de emitir um documento para provar que o crime existiu na internet.

• Com as provas já em mãos e autenticadas procure à policia, há Delegacias Especializadas em Crimes Cibernéticos, mas são poucas pelo país, então se não tiver uma próximo à sua região não deixe de denunciar, procure a Delegacia da Policia Civil.

• Há como denunciar também no próprio site em que aconteceu a agressão. Sites como emails e redes sociais têm um espaço próprio para denunciar e solicitar a remoção de conteúdo ofensivo. Você também pode entrar em contato com determinado site utilizando o espaço reservado para a comunicação entre o prestador de serviço e o usuário.

• Você tem também a opção de denunciar os crimes virtuais na própria internet.
Nos sites da Policia FederalMinistério Público Federal ou SaferNet.
A SaferNet é um projeto sem fins lucrativos que ajuda a orientar quem sofreu o cyberbullying ou outros crimes virtuais, esse site conta com o apoio de organismos importantes, cientistas da computação, professores, pesquisadores e bacharéis em Direito com a missão de defender e promover os Direitos Humanos na internet, e oferece apoio psicológico, ajudando e direcionando da melhor forma para denunciar a situação.

Agora você já sabe o que deve fazer em relação ao bullying virtual, não sofra calado!

Cyberbullying é crime. Denuncie! 


Texto: Mayne Cristina

Para entender de vez o cyberbullying, é necessário tomar consciência de como ele começa e porque ocorre. Partindo desse ponto, é re...



Para entender de vez o cyberbullying, é necessário tomar consciência de como ele começa e porque ocorre.
Partindo desse ponto, é requisito básico reconhecer que vivemos em sociedades com culturas que privilegiam determinados gêneros, raças, status sociais, e padrões estéticos e a partir disso, passaremos a entender o motivo de indivíduos se sentirem melhores do que outros.
Historicamente, a raça branca se colocou como superior em diversos momentos. A escravidão é um ótimo exemplo disso, no qual a concentração de melanina na pele diria se uma pessoa seria submetida a condições degradantes de vida e trabalho desumano. Trazendo para a antropologia, o etnocentrismo é a teoria que melhor explica isso. Etnocentrismo, como a própria palavra insinua, é colocar certas etnias ou culturas no centro do universo, como se tudo girasse em torno delas, e como se fosse a única correta, ou a melhor de todas.
Mas aí você pensa... O que isso tem a ver com cyberbullying?
E eu te respondo: Tudo!
A partir de pensamentos misóginos, de preconceito e da falta de tolerância é que surgem as mensagens de ódio, portanto, ainda vemos pessoas negras, com o peso acima do aceito pela sociedade (principalmente estabelecidos pela indústria publicitária), mulheres, homossexuais sofrendo assédio pela internet.
Na contra mão do etnocentrismo, existem os conceitos de alteridade e diversidade cultural. A diversidade cultural traz a ideia de que temos um mundo com milhares de culturas diferentes, com pessoas diferentes e ambientes sociais diferentes, e por isso, ninguém é melhor do que ninguém, a alteridade prevê que a empatia é melhor caminho para entender o outro, e assim aprender a respeitá-lo. 
No olhar da sociologia, essa supremacia é explicada por conceitos como o Capital Cultural, Capital Econômico e Capital Social de Bourdier, que aprofundam na questão da desigualdade e seus porquês, podendo ser por bagagem cultural, oportunidades de estudo, ambiente social de relacionamento, poder aquisitivo e etc.
A desigualdade de poder pode causar um fenômeno conhecido como Violência Simbólica,onde os dominados dão legitimidade para que os dominantes continuem exercendo essa relação de poder e assim os que sofrem cyberbullying frequentemente continuem dominados por quem pratica frequentemente, os dominantes.
Quando pararmos de considerar alguns estilos de vida melhores do que outro e aprendermos a tolerar gostos musicais, religiões, times, características físicas, gêneros, orientação sexual que divergem dos nossos, e passarmos a nos colocar no lugar do próximo, o cyberbullying desaparecerá na mesma velocidade em que dominou a internet.

Texto: Giulia Micali

Lívia conversava com algumas colegas no pátio da escola, quando foi surpreendida por um garoto novo, que acabara que chegar no colégio, ...



Lívia conversava com algumas colegas no pátio da escola, quando foi surpreendida por um garoto novo, que acabara que chegar no colégio, dava pra notar todos conversando sobre ele pelos cantos, se perguntavam de onde vinha, sua idade, queriam saber tudo. Logo todas as garotas ja estavam aos seus pés, inclusive Lívia.
   Ela se aproximou, pois como todos, queria saber mais sobre o garoto novo, ele, muito simpático foi bem receptivo e, então, começaram a conversar.O garoto era bonito e galanteador, não era apenas por ser novo na escola que causou tamanho alvoroço.
   Lívia sempre foi muito apaixonada, não precisava de muito para se envolver emocionalmente com alguém, além do mais não era qualquer alguém, ela sentia uma conexão especial. Começaram a conversar e perceberam que tinham muitas coisas em comum, ele tocava violão, e ela amava música, eram perfeitos um para o outro.
   As outras garotas da escola a invejavam, todas o queriam e ela parecia ter sido a escolhida. Começaram, então, um relacionamento, eram felizes juntos, apesar de serem muito jovens, mantinham uma relação madura que parecia que ia durar.
   A maioria das garotas do colégio ja tinha esquecido ele, era apenas uma paixãozinha do momento, porém, uma delas não se conformava com tal situação, pensava que ela era a pessoa perfeita para ele, e não Lívia, então, começou a espalhar boatos sobre ela, para que chegassem aos ouvidos dele.
   A escola toda falava de Lívia, mas ele não se importava, sabia com quem se relacionava e confiava nela. Ela por sua vez não aguentava mais os boatos, e foi se afastando cada vez mais das pessoas, perdendo a vontade de ir para a escola. O que lhe confortava é que ele se mantinha ao seu lado, e aos finais de semana estava livre daquela situação.
   A relação entre eles estava sólida, e resolveram dar um passo a mais, Lívia não queria, mas ele insistiu em registrar o momento.
   A garota ainda pensava em como infernizar mais a vida de Lívia, quando teve uma idéia, fez uma montagem de uma nude qualquer e fez parecer que era dela de uma conversa com outro garoto, e enviou para a escola toda.
   O namorado de Lívia sempre estava ao seu lado, mas, dessa vez, não poderia perdoar uma traição. Furioso e sentindo-se traído, para se vingar, divulgou o vídeo íntimo que havia gravado em sua página no Facebook, com inúmeros xingamentos para Lívia.
   Ela, já desestabilizada com o término do namoro e falsas nudes na internet, agora tinha que lidar com um vídeo íntimo seu na rede. Ela não tinha para onde fugir, a perseguição foi além do ambiente escolar, alguns na rua a conheciam, e nas redes sociais recebia várias mensagens de ódio, xingamentos e alguns até desejavam que ela morresse.
   Lívia se via em um beco sem saída, ela estava em estado depressivo, não tinha vontade de fazer nada, muito menos ir para a escola, não tinha contado nada aos seus pais, mas sabia que alguma hora iriam descobrir.
   Ela se sentia sozinha, a pior pessoa do mundo, que ninguém a amava ou se importava com ela, todos os seus planos e sonhos para o futuro tinham ido por água a baixo, ela não queria mais sentir o vazio que estava sentindo, foi então que decidiu tirar a própria vida. Parecia a melhor saída.
   Ela faltou à escola naquele dia, seus pais perceberam algo diferente em seu comportamento, mas pensaram que ela apenas estava triste pelo término do namoro, e que logo ia passar, ela esperou eles saíram e tomou alguns remédios que haviam na cabeceira de sua mãe.
   Ela teve sorte, apesar de ficar muito mal, os remédios não foram letais, seus pais ja haviam descoberto os motivos pelo qual ela havia tentado se matar, se culpavam por não dar mais atenção ao que se passava na vida de sua filha, mas ao descobrirem lhe deram atenção exclusiva, conversaram com ela e queria que tivesse acompanhamento psicológico.
Ela aceitou a ajuda, sempre foi uma garota centrada e segura de si mesma, mal podia acreditar em como o cyberbullying havia transformado sua vida.
Resolveram denunciar toda a ação com os prints das mensagens ofensivas à Polícia Civil, esperando que fossem tomadas as providências adequadas na questão de crime virtual.
   Lívia se tratava e recuperava sua vida antiga aos poucos, voltava a ser a pessoa que era antes, tinha sorte de contar com o apoio dos pais, e percebeu que podia ter feito uma grande burrada tirando sua vida, que haviam pessoas que a amavam verdadeiramente e que se importavam com ela, sua família.
   Apesar de praticamente recuperada, o cyberbullying sempre vai ser um passado sombrio em sua vida, uma lembraça de dor e violência, algo que marcará sua história para sempre. Pois, por mais que as feridas se curem, sempre haverá as cicatrizes, para não deixar esquecer o mal que ela sofreu no passado.

Texto: Mayne Cristina

Olá, pessoal! Bem-vindos a mais um Capicast!  No último episódio , nós falamos sobre prevenção de AIDS e ISTs e, no episódio de hoje, va...


Olá, pessoal! Bem-vindos a mais um Capicast! No último episódio, nós falamos sobre prevenção de AIDS e ISTs e, no episódio de hoje, vamos discutir saúde sexual para mulheres com muita descontração e várias dicas para se cuidar.



Se você quer mais informações sobre AIDS e ISTs, acesse o site do Ministério da Saúde e não se esqueçam de seguir nossa conta no SoundCloud para acompanhar todos os podcasts. Até a próxima viagem!

Olá, pessoal! O post de hoje traz um podcast super bacana sobre prevenção de AIDS e ISTs! Além de falarmos sobre a importância de se p...




Olá, pessoal! O post de hoje traz um podcast super bacana sobre prevenção de AIDS e ISTs! Além de falarmos sobre a importância de se prevenir, damos várias dicas sobre como usar, guardar e onde encontrar preservativos e gel lubrificante de graça, além de alguns filmes para ajudar a entender um pouco mais sobre ISTs.




Se você quer mais informações sobre AIDS e ISTs, acesse o site do Ministério da Saúde. E você também pode encontrar o filme Clube de Compras Dallas no Telecine Play e a série Lovesick na Netflix. Não se esqueçam de seguir nossa conta no SoundCloud para acompanhar todos os podcasts e até a próxima viagem!

 Olá pessoal! No post de hoje, listaremos 5 museus que podem ser visitados pela internet, gratuitamente, e com diversos temas. A maioria te...

 Olá pessoal! No post de hoje, listaremos 5 museus que podem ser visitados pela internet, gratuitamente, e com diversos temas. A maioria tem sites somente em inglês, mas como a referência é visual, são muito fáceis de navegar e você sempre pode usar o seu tradutor.
            Estas dicas podem ajudar em uma navegação mais cultural na internet, onde você pode perambular de site em site, sem compromisso, desfrutando de várias exibições ao redor do mundo, como um flâneur da atualidade. Flâneur, por sinal, é uma palavra de origem francesa que significa "vagabundear" mas não no sentido de atualmente que acreditamos que vagabundos são aqueles preguiçosos e sem trabalho, mas sim alguém que percorria por uma cidade sem objetivos aparentes, mas atento ás pessoas e á historia dos espaços urbanos. Atualmente, o termo é muito associado com turismo e com a internet e para saber mais sobre ele, é só dar uma lida neste documento.
 Vamos lá aos museus:



            Localizado em Washington, D.C., nos Estados Unidos. O Museu Nacional de História Natural foi fundado em 1910 e é administrado pelo Instituto Smithsonian, sendo um dos museus mais visitados do mundo. Tem um tour das exibições permanentes, alem de algumas exibições que já terminaram. A excursão é completa, passando de sala em sala com 360 graus.
            Algumas das exibições disponíveis atualmente: Salão dos Mamíferos, Origens Humanas e Vozes Africanas.


            Um dos museus mais famosos do mundo, o Louvre fica no centro de Paris, França e está lá desde 1793. Mesmo que nem todo o museu esteja disponível para visitação online, a maioria das exibições mais famosas podem ser vistas em 360 graus e ainda possuem pop-ups com informações adicionais sobre elas, infelizmente elas só estão disponíveis em inglês e francês.
            Algumas das exibições disponíveis atualmente: Antiguidades Egípcias e Galerie d'Apollon.
            



            O museu foi fundado em 1753 em Londres, na Inglaterra. Possui mais de 8 milhões de objetos e você pode ver vários deles através do Google Street View- mesma tecnologia usada nos mapas do Google Earth- como se você estivesse dentro do museu.
            Algumas das exibições disponíveis atualmente: Celebrando Ganesha e Poesia e Exílio.




            Este Museu Nacional da História das Mulheres- tradução livre- fica em Virginia, nos Estados Unidos. Foi fundado em 1996, tendo como missão, de acordo com o site, "Educar, inspirar, empoderar e moldar o futuro integrando a história distintiva da mulher na cultura e história dos Estados Unidos", pretende também criar um museu de reconhecimento mundial, em Washington , que seja inclusivo e acessível para todos. Possui exibições multimídia de diversos temas, sempre focado nas mulheres.
            Algumas das exibições disponíveis atualmente: As Mulheres da NASA,  Mulheres nas Olimpíadas e Defendendo a Mudança.
           


            Se um museu de cada vez é muito pouco para você, o Google tem a solução. Ele se reuniu com mais de 250 instituições, sendo mais de 60 museus, para colocar exibições on-line de diversos lugares ao redor do mundo. Documentando peças de arte inestimáveis e as colocando a disposição de todos.
            Algumas das instituições disponíveis atualmente:  Pinacoteca de São Paulo, Museu Nacional de Tókio e Museu de História Natural de Viena.
         

     Essa pequena lista demonstra como a internet facilitou o acesso a cultura para todos. Com apenas alguns cliques, você pode ir para o outro lugar mundo e conhecer um museu centenário, sem muito esforço ou custo, que há cinquenta anos atrás não receberia em um ano as visitações que pode receber hoje em um dia e por causa dela, todos podemos "flanar" como se fossemos pensadores franceses, no conforto da nossa casa! É isso por hoje, até a próxima viagem.

Olá pessoal, que tal uma crônica leve para se divertir um pouco? Aproveitem a leitura e até a próxima viagem! A Internet e a minha avó ...

Olá pessoal, que tal uma crônica leve para se divertir um pouco?
Aproveitem a leitura e até a próxima viagem!





A Internet e a minha avó
Dona Luiza e seu rato preferido

           Minha avó é praticamente o clichê de vó, ela cozinha super bem, adora tricotar e AMA assistir novela. Ela ama tanto que não perde um dia da que ela considera favorita e ainda faz meu avô comprar as revistas de fofoca só para ela saber os spoilers e contar para as amigas.
            No meio desse ano, infelizmente, pelo menos para o hábito dela de noveleira, nós fomos viajar para o exterior e ela teve que perder grande parte das novelas e mesmo quando estávamos no Grand Canyon eu ouvi ela suspirar e dizer: “ Será que a Mariazinha finalmente descobriu quem é o pai dela?”. Mas, o pior foi, quando voltamos e ela tentou acompanhar.
            Então, eu, como boa neta, mostrei para Dona Luiza que ela poderia assistir suas novelas online sem comercial. Ela não sabia que tudo isso existia e ficou abismada e começou a assistir do capítulo que passou no dia da nossa viagem. No dia seguinte, perguntei para minha vó se ela tinha gostado de assistir a novela pela internet e ela me disse que tinha desistido, já que achava muito complicado e que dava muito trabalho. Isso ME deixou abismada já que eu tinha explicado tudinho para ela no dia anterior e ela tinha entendido! 
            Agora, porque será que os idosos têm tanto medo da tecnologia? Eles têm o mesmo direito a ela do que o resto de nós, mais novinhos, e mesmo com o crescimento de idosos aproveitando das redes sociais, eles ainda possuem uma aversão. A Dona Luiza, por exemplo, acha que nós não temos paciência para explicar as coisas para ela, mesmo que já tenhamos feito isso várias vezes, e acha as teclinhas pequenas demais e, as vezes, não consegue enxergar.
            A amiga dela resolveu seu problema de uma maneira muito fácil: começou um curso de ‘internet’ grátis para a terceira idade e ela e a minha vó fizeram um bom acordo, ela não precisa pagar a aula de tricô que minha vó dá e, no lugar, dá aulas de ‘internet’ para ela. Mesmo assim, Dona Luiza desistiu depois um tempinho.... Ela é teimosa demais.
            E ela, e outros idosos, nem imaginam o mundo que está aos pés deles nas redes, somente a um clique de distância,  só esperando por eles. Um mundo que facilitaria bem para ela achar suas receitas e esquemas de tricô e até encontrar os primos distantes.

            Mas, no final do dia, tudo que importa para Dona Luiza é a novela que ela perdeu e não toda a filosofia envolvendo a cibercultura.

    Quem disse que é difícil mudar o mundo? O ciberativismo introduziu uma nova forma de lutar por inúmeras causas.  Desde a ampla divulgaçã...

    Quem disse que é difícil mudar o mundo? O ciberativismo introduziu uma nova forma de lutar por inúmeras causas.  Desde a ampla divulgação das causas existentes,  da conscientização sobre as dificuldades e possibilidades de ajudar a causa  até a ativa participação nas discussões de qualquer parte do mundo. No vídeo abaixo, assim como na crônica “Mais Fácil do que Parece”, mostramos como é simples apoiar diversos movimentos sociais de onde você estiver. Não tem desculpa, você pode participar, basta querer!


Segundo o UNAIDS , o Brasil apresenta 49% dos novos casos de infecção por HIV na América Latina. Ainda que as mortes causadas pelo vírus H...

Segundo o UNAIDS, o Brasil apresenta 49% dos novos casos de infecção por HIV na América Latina. Ainda que as mortes causadas pelo vírus HIV tenham apresentado uma queda durante os últimos anos, o número de novas infecções não parece diminuir tanto assim.
 O que não faltam são movimentos e ONGs que lutam contra o vírus HIV e fazem de tudo para a conscientização da população. Nos dias de hoje uma das ferramentas mais usadas é a internet, que possibilita a divulgação de informações a respeito dessas infecções e também de como trata-las e preveni-las.
A Sociedade Viva Cazuza é um exemplo de ONG que usa a internet como plataforma de divulgação de suas ações. No site é possível doar para a Viva Cazuza, além de acessar notícias sobre o tema.
A testagem para HIV, Sífilis e Hepatites B e C  é um método de prevenção ainda pouco conhecido, mas extremamente importante. Com apenas uma gota de sangue é possível detectar o vírus da AIDS e de outras ISTs. Saber o resultado é sim uma maneira de prevenção, pois em caso positivo, quanto mais rápido o vírus for descoberto, mais eficiente será o tratamento, além de poder alertar o parceiro sexual. Ouça o podcast abaixo em que as meninas do Vanguarda Online discutem um pouco sobre o assunto.


Agora que você já sabe  sites  e  aplicativos  para lutar por causas online, já entendeu um pouco mais sobre quem são alguns dos  ciberativ...

Agora que você já sabe sites aplicativos para lutar por causas online, já entendeu um pouco mais sobre quem são alguns dos ciberativistas que fizeram a diferença e já tem 5 indicações de filmes e séries pra entender ainda melhor esse fenômeno, fizemos uma lista de 5 movimentos que começaram na internet e foram para as ruas.

    1) Primavera Árabe 



    Primavera Árabe é o nome dado a série de protestos ocorridos entre 2010 e 2011 que provocou a queda de quatro regimes da região. No Egito, a primeira manifestação contra o presidente Hosni Mubarak recebeu 15 mil pessoas, após a divulgação nas redes sociais o número de manifestantes passou dos 2 milhões. Os países árabes conseguiram tirar do poder ditaduras que detinham o poder a mais de 30 anos e iniciar uma transição para a democracia, através de eleições, como no Egito e na Tunísia. Em uma outra lista falamos sobre um documentário sobre a Primavera Árabe.

2) Occupy Wall Street 


    O Occupy Wall Street foi um movimento contra a desigualdade econômica e social ocorrido em Nova York, nos Estados Unidos. Os manifestantes foram convidados através das redes e o assunto foi muito comentado pelo Twitter. O Slogan "We are the 99%" (Nós somos o 99%), faz referência a distribuição de renda para 1% dos mais ricos e o resto da população. O distrito financeiro de Manhattan foi ocupado em 17 de setembro de 2011.

3) Jornadas de Junho 


    Partindo do aumento da tarifa de ônibus, os protestos que se deram no Brasil em 2013 tomaram grandes proporções e passaram a abranger os problemas políticos do país. Foram registrados confrontos com a polícia militar e muitas prisões durante todos os dias de manifestações. No dia de maior mobilização, mais de 1 milhão de pessoas participaram dos protestos em diversos locais, ao todo 388 cidades, incluindo 22 capitais. 

 4) Protestos de Ferguson 


    Após um policial branco ter matado Michael Brown, um jovem negro, deu-se início a uma onda de protestos violentos em Ferguson, Missouri, Estados Unidos. A divulgação das imagens do assassinato nas redes sociais desencadearam os protestos em agosto de 2014 e em novembro, quando o policial Darren Wilson foi absolvido do caso, mais pessoas foram às ruas

5) A Revolução dos Guarda-Chuvas 



    Os protestos em Hong Kong, em 2014, começaram depois que o parlamento chinês aprovou uma medida limitando as candidaturas da eleição de 2017. A população foi às ruas em um protesto pró-democracia e líderes estudantis exigiram uma conversa com chefe do executivo, Leung Chun-ying, que não aconteceu. Foram registrados alguns conflitos entre a polícia e os manifestantes, eles usaram máscaras e guardas-chuvas para se protegerem do gás lacrimogênio e acabaram virarando símbolos dos protestos. Houve grande divulgação e articulação pelas redes sociais, o que impulsionou os protestos chineses.